domingo, 2 de março de 2008

Desassossego

ou, "Versão silenciosa"


Consinto agora sentir e receber
o bem que me faz saber-te a sorrir
Discurso antigo, ou nada a perder,
que sai dos livros que li e dos que vou escrever
Distinta forma de entretenimento,
que instala a guerra em mim mas me preenche o tempo
Já nem me serve o ousar entender esta alma que em mim
vive em desassossego

O Vento traz até mim o teu cheiro
Que tantas Saudades me tem feito

Deixa-me sonhar, e cobrir-te de mim
Repousar a teu lado quando chegar o fim
Ser Luz na tua vida, teus olhos, paladar
Marcar-te para sempre e em ti… me procurar.

Sem comentários: